Portugal é um país muito antigo, cheio de história com
muitos monumentos, igrejas e castelos. E
um desses e mais visitados pelos turistas é o Castelo de São Jorge.
O Castelo de São Jorge não tinha uma função de residência
como acontece com outros castelos da Europa. Na verdade ele é mais uma
fortificação do que um castelo.
Foi construído pelos muçulmanos em meados do século XI,
numa zona de difícil acesso no topo da colina. Tinha a função de abrigar a
guarnição militar e, em caso de cerco, as elites que viviam na alcáçova (a
cidadela).
Após a conquista de Lisboa, em 25 de Outubro de 1147, por
D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, até ao início do século XVI, o
Castelo de S. Jorge conheceu o seu período áureo enquanto espaço cortesão. Os
antigos edifícios de época islâmica foram adaptados e ampliados para acolher o
Rei, a Corte, o Bispo e instalar o arquivo real numa das torres do castelo.
Transformado em paço real pelos reis de Portugal no século XIII, o Castelo de
S. Jorge foi o local escolhido para se receberem personagens ilustres nacionais
e estrangeiras, para se realizarem festas e aclamarem-se reis ao longo dos
séculos XIV, XV e XVI.
Como o Castelo fica em uma das 7 colinas de
Lisboa, para chegar lá é uma subida e tanto. Descemos no metro do Terreiro do paço e fomos a pé até lá,
mas além de ser uma boa caminhada, ainda erramos o trajeto porque as ruelas vão
fazendo um zig zag que você não sabe onde está! Hehe. Você também
tem a opção de pegar os elétricos para subir o morro, porque é bem cansativo!
Antes de chegar lá
passamos pela Catedral da Sé (do século XII) e
pelo Miradouro de Santa Luzia. Vale
a pena ir curtindo todo o trajeto porque essa região é cheia de história com
belas paisagens e arquiteturas!
O
Castelo de São Jorge é um dos lugares mais visitados de Portugal, a fila fica
bem grande, mesmo fora de temporada, então é bom ir com tempo. O valor normal
do bilhete é de 8,50 €. Na
bilheteria você pode pegar um mapa completo do local com todas as informações!
Lá
do Castelo, mais um Miradouro com vista
incrível do rio Tejo.
Lá você ainda pode desfrutar do Jardim Romântico, do Café do Castelo e do restaurante Casa do Leão. Eu não comi
em nenhum deles, então não posso de dizer se é bom, mas deve ser um pouco
caro...
A parte da
fortificação em sí, preserva ainda, onze torres. Os lances de escadas dão
acesso às ameias e às torres,
sendo visitável em todo o seu perímetro. Por isso, se você tem medo de altura ou
problemas no joelho, não compensa ir. As escadas são íngremes e os corredores
bem estreitos. Minha sogra foi e acabou ficando só na parte de baixo, não
explorando as torres, mas o emocionalmente é mesmo subir e ficar andando por lá,
imaginando como era naquela época!
Além de passear pelas muralhas, se você é interessado em história, o Castelo possuí um Museu com um acervo de objetos encontrados na área arqueológica, que datam do século VII a.C ao século XVIII, com destaque para o período islâmico do século XI-XII.
Também em uma das torres (Torre de Ulisses) encontra-se a Camera obscura, ou Periscópio, que é um sistema óptico de lentes e espelhos inventado
por Leonardo Da Vinci no século XVI, permite examinar minuciosamente a cidade
em tempo real, os seus monumentos e zonas mais emblemáticas, o rio e a azáfama
própria de Lisboa, num olhar que percorre 360º.
Só é permitida a entrada de 20 a 30 pessoas
por vez, não lembro exatamente. As apresentações acontecem a cada 30 minutos
variando entre inglês, português e espanhol. A fila estava enorme, até
esperamos um pouco, mas depois desistimos. Se você quiser assistir é bom ir
logo que chegar, ainda mais se você só entende em português...
No outro extremo do castelo, encontram-se ruínas de três períodos significativos
da história de Lisboa: as primeiras estruturas habitacionais do século VII a.C;
as casas e ruas de meados do século XI, de época islâmica; e os vestígios da
última habitação palatina – o Palácio dos Condes de Santiago – destruído pelo
Terramoto de 1755.
Terminada a visita
descemos o morro de volta até o metro passando pelas casinhas típicas de
Portugal com azulejos e roupas penduradas nas janelas.
Para informações mais completas acessem:
“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não
vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” 2 Coríntios 4:18
Uau, que lugar lindoooo! Já vi que há muitas vantagens em morar por aí, viu! Ai, ai... hehehe Beijão
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